Segunda-feira passada o jornal Diário do Grande ABC fez um balanço das iniciativas em um novo setor, que alguns já chamam de alcoolquímica. A matéria Plástico: álcool invade área do petróleo conta sobre os projetos anunciados recentemente. Aparentemente essa nova tecnologia pode acompanhar o crescimento da indústria do combustível derivado da cana no Brasil e no mundo.
Em junho, o site Inovação Tecnológica já tinha anunciado uma conquista da Brasken na nota empresa brasileira tem primeiro plástico verde certificado do mundo. Logo depois, no site da Reuters Brasil, a notícia Dow Chemical e Crystalsev anunciam fábrica de plástico de cana mostrou o interesse também do capital estrangeiro no negócio. O site Inovação, da Unicamp, reproduziu a cobertura da imprensa mostrando que a intenção das novas parceiras, sócias igualitárias em um empreendimento que pode custar até US$ 1 bilhão, é começar a fabricar o polietileno "verde" em 2011.
Segundo a reportagem do Diário do Grande ABC, a Oxiteno vêm pesquisando a produção química a partir da biomassa (cana e outros vegetais) desde os anos 80 mas só agora os custos se tornaram atraentes. Meses atrás publiquei aqui na coluna outra experiência parecida, o Plástico de Mandioca, onde cientistas da Escola Politécnica da USP estão projetando um filme plástico a base do amido desta raiz tão popular :-)
Post originalmente publicado no Yahoo! Tecnologia.
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